Orçamento para casamento: Dicas e truques que vão ajudá-la a organizar o seu casamento

Na hora de planejar e alocar o orçamento para casamento há detalhes importantes e dicas que você precisa saber e que nem sempre os fornecedores e até mesmo os organizadores do casamento têm em mente. São detalhes mínimos, mas ao mesmo tempo, peças chaves na hora de planejar e organizar a festa de casamento. E porque queremos que tudo seja perfeito para o grande dia, em no CasarCasar vamos te contar as melhores dicas e truques dos especialistas. Temos certeza que depois de ler esta nota você vai dizer “Estou tão feliz que descobri isso a tempo!” Tome notas e vamos planificar!
Orçamento para casamento: maximize o seu dinheiro minimizando os custos
Aproveite as promoções: Todos nós sabemos o alto custo de um casamento. No entanto, muitas vezes, esses custos elevados são complementados com incríveis ofertas e promoções. Conseguir um cartão de crédito com um programa de benefícios é uma excelente idéia no momento de realizar suas compras e pagar contas. Ainda que ofereçam um programa de milhas, pontos ou descontos (por exemplo, cadeias de hotéis), um cartão de crédito que oferece descontos e parcelas sem juros ou outros benefícios é ideal para poupar dinheiro e aproveitar sua lua de mel.

Muitos cartões de crédito oferecem programas de pontos e milhas que poderão aproveitar na sua lua de mel.
Reduza a lista de convidados: Você sabe a maneira mais fácil de cortar custos em um casamento? Realize cortes na sua lista de convidados. Lembre-se que metade do orçamento para casamento vai em divertir com bebidas e comida os seus convidados. Por exemplo, se o preço por pessoa é R$350 calcule que apenas reduzindo uma quantidade de 15 pessoas estaria economizando R$ 5250!
Realize um plano de refeição: outra despesa que muitas vezes é inesperada são os empregado do catering. Antes de contratar os serviços não esqueça de perguntar aos fornecedores qual será a comida que receberá a equipe do jantar para evitar algo como a adição de 20 lagostas no último minuto. No caso de você ter que incluir alimentos, escolher um jantar mais econômico (mas igualmente bom) para os garçons e auxiliares que vão trabalhar na sua festa de casamento. Dias antes do evento verifique a quantidade exata de funcionários para poder montar um plano para o almoço ou jantar.
Orçamento para casamento: uma organização economicamente eficiente
Separe um dinheiro extra para qualquer imprevisto: um orçamento para casamento (sem contar com o vestido, cabelo e maquiagem ) compreende aproximadamente da seguinte equação: entre 50% a 60% do orçamento total na recepção e decoração, 10% em entretenimento, 10% para as fotos e vídeo. 5% em convites, 5% em lembranças e 8 a 10% em um organizador de casamentos. É essencial deixar entre 5 a 10% para custos extras, como reimprimir mais convites, guarda-chuva para um dia chuvoso (os convidados vão agradecer muito) ou fitas para decorar o programa da festa.

Que a chuva não te pegue de surpresa, consulte o clima e tenha guarda-chuvas à mão para não aguar o grande dia!
Localize os convidados, uma vez que os noivos escolheram a data para o casamento é essencial começar a procurar hotéis para os convidados que viajam para o casamento. Vários hotéis oferecem a oportunidade de reservar vários quartos para um grande número de convidados, a um preço especial. É importante encontrar hotéis com taxas diferentes, para oferecer varias opções de preços aos convidados.
Avalie o seu dinheiro: a organização de um orçamento de casamento, muitas vezes é um equilíbrio de prioridades. Comece a planejar seu orçamento, listando detalhes importantes, como a música, vestido de noiva, convites, arranjos florais, decoração e fotógrafo e atribua um número a cada um, começando com 1 como o mais importante e 3 o menos importante . Invista o seu dinheiro em todos os números 1, então tente fazer cortes mínimos no número 2 e maiores cortes em todos os número 3. Lembre-se que nem tudo pode ser classificado como número 1! Por exemplo, se você investe grande parte do dinheiro na comida e vestido, opte por convites simples, conteúdo mais econômicos e arranjos florais com flores da estação em vez daquelas orquídeas caras que você desejava.

As flores de estação são suas melhores aliadas na hora de economizar dinheiro na decoração
Como organizar um casamento: outros detalhes a considerar
Não tenha medo de perguntar tudo: os fornecedores que contratou (ou você contratará para o seu casamento) são especialistas no que fazem. Você deve se sentir livre para perguntar qualquer coisa que você precisa saber: que tipo de comida (finger food ou buffet) é mais conveniente em termos de preço e qualidade, qual é a melhor bebida que você pode oferecer, , etc. O trabalho deles consiste em fornecer aos noivos os melhores serviços e informar baseados no seu orçamento o que eles podem ou não oferecer durante a festa.
Não fique desapontada, sabemos que você quer ver todos os convidados presentes neste dia especial, mas lembre-se que a regra de ouro diz que cerca de 20% dos convidados não poderão participar do evento. Naturalmente, isso depende de onde será o casamento (casamentos fora do país são geralmente mais difíceis de comparecer), a data do casamento (se for no verão, lembre-se que alguns convidados podem estar de férias). No entanto, você pode fazer convites de última hora para aqueles amigos que queria convidar, mas seu orçamento não permitiu, uma vez que os convidados confirmem a sua presença.

Lembre-se que a presença de convidados de uma wedding destination (casar em outro lugar) é muito menor do que a de um casamento convencional.
Faça uma lista de emergência: tenha em mãos uma lista de contatos de emergência. Leve uma lista com o telefone da sua wedding planner ou cerimonialista, fornecedores, fotógrafos, etc, em caso de qualquer imprevisto. Com o nervosismo e a ansiedade do grande dia, muitas vezes esquecemos de comunicar algo ou até mesmo o número dos seus celulares, o que uma lista na sua carteira pode salvar a sua vida.
Casamento: como manter a unidade financeira do casal?
Gerir as finanças no casamento é um desafio que todos devemos encarar com amor e muita disciplina. Como o casal deve cuidar de seu dinheiro? Como deve ser o padrão de vida e o controle no casamento?
Muitos amigos e leitores enviam perguntas com dúvidas sobre a vida financeira no casamento. Querem discutir a divisão de bens, a melhor forma de gerir o dinheiro recebido e principalmente como conviver com as diferenças e as distintas necessidades de um casal. O inicio do casamento é uma época marcada por grandes emoções e descobertas. A montagem da casa e as despesas da festa e da cerimônia são significativas e é comum o casal carregar o pagamento dessas despesas por um longo tempo. É importante que, mesmo durante o namoro e o noivado, o planejamento financeiro já esteja no dia a dia do casal.
Se existe algo que aprendi é que casamento não combina com dívidas. Justamente por isso, a grande arma para evitar o esvaziamento do potencial financeiro do casal é a conversa franca e direta sobre o dinheiro da família, respeitando o padrão de vida possível naquele momento. A opção mais acertada para tudo começar bem é: se não tiver dinheiro para a comprar à vista, não compre nada nesse momento.
Duas fontes de receita, um único orçamento.
Hoje, felizmente homens e mulheres dentro do casamento possuem papéis equivalentes. Na maioria dos casais, os dois trabalham e já dividem as tarefas domésticas – isso é extremamente positivo. Mas o fato dos dois trabalharem e terem duas rendas leva à uma situação interessante: dois padrões de vida diferentes para o mesmo casal, já que nem sempre a renda dos dois é igual.
Obviamente que essa situação é extremamente negativa. Se o marido e a mulher possuem salários diferentes, deve-se somar as rendas e o casal viver em comunhão. Duas rendas, um único padrão. Trata-se de um casamento, certo? Não é por que um ganha mais do que o outro que ele terá o direito de gastar mais. Despesas devem ser discutidas em conjunto, essa deve ser uma das regras.
Juntar as meias e as responsabilidades.
Não raro, boa parte dos consultores financeiros recomenda que os casais mantenham uma conta conjunta para concentrar as receitas e despesas relacionadas ao dia a dia familiar e seus objetivos. A leitora Raquel tem essa dúvida e nos disse que seu namorado acredita que a separação de bens é a forma mais correta para o casamento.
De acordo com vários dicionários, o casamento é a união legitima entre duas pessoas. União é uma palavra muito forte e que retrata muito bem o que deve acontecer no casamento. União de corpo, alma e, claro, das finanças.
Dito isso, me arrisco na pergunta da leitora: não sou pactuante do Regime de Separação de Bens, pois acredito que a partir de um casamento a união não pode ser limitada. Neste sentido, a realidade financeira faz parte do conjunto e a consciência é fundamental nesse momento. Parece que a Comunhão Parcial é mais justa e alinhada com o objetivo do casamento: o que se constrói a partir do “Sim” deve ser dos dois.
Casamento é abrir mão de viver sozinho
Se ambos levam para o casamento duas realidades financeiras distintas e não possuem planos para o dinheiro em conjunto, a nova família pode estar diante do primeiro passo para o insucesso. Casamento é somar, não dividir. Sempre ouço uma frase que vale a pena mencionar para efeitos de reflexão: “quem casa pensando em separar, já começa mal”.
Casamento: As Mudanças na Minha Vida Financeira
Quando achamos a pessoa certa para casar e dividir nossas experiências, tudo o que queremos é passar bons momentos juntos e viver o tão esperado “felizes para sempre”, certo? Com o passar do tempo, porém, percebemos que nem tudo sai como planejamos e faz parte do relacionamento também dividir os problemas, para que juntos cheguemos a uma solução, garantindo a tranquilidade da vida a dois.
Depois de anos trabalhando com Educação Financeira, tenho visto que DINHEIRO é um problema recorrente na vida de muitos casais. Infelizmente, falar de dinheiro é um “tabu” em nossa cultura e a consequência é a total falta de controle e compreensão sobre uma ferramenta muito útil para se construir a estrutura da vida em família. Um exemplo nítido é ver que muitas vezes a mulher não sabe quanto o marido ganha ou vice-versa. Não é possível fazer qualquer planejamento financeiro dessa forma! O 1º passo para que o dinheiro trabalhe a favor do casal é conversar bastante sobre este tema, não só quando estão passando por dificuldades, mas principalmente quando a situação está sob controle, para que continue assim.
Mesmo antes do casamento, já existe uma decisão super importante que irá impactar a vida a dois: qual será o regime de casamento perante a lei? Comunhão total, parcial ou separação de bens? Não existe melhor ou pior, mas sim o que se adapta melhor à realidade do casal e já é uma primeira oportunidade para falarem sobre o patrimônio.
Quando o assunto se torna livre entre o casal, já é possível adotar algumas estratégias. Vou apresentar aqui algumas delas para que você decida qual se adapta melhor ao seu dia-a-dia fazendo com que o dinheiro seja fonte de harmonia e bem-estar entre você e seu cônjuge:
1) Método Japonês – o marido trabalha e a mulher é a guardiã do lar: no Japão é muito comum que o marido seja o provedor de renda para a família, mas isso não quer dizer que a mulher não se envolva nas questões financeiras, pelo contrário! Na verdade todo o dinheiro ganho pelo marido vai para as mãos da esposa que tem a responsabilidade de organizar as contas e fazer investimentos que garantam o padrão da família, mesmo em épocas de crise. Para o marido sobra uma “mesada” definida pela esposa que analisa as condições financeiras da família e do país.
2) Método de separação de contas: neste caso, o casal tem que ser bem organizado financeiramente e dividir as contas proporcionalmente com os ganhos de cada um. Nunca cometa o erro de “jogar na cara” do cônjuge que você paga mais contas e, portanto, tem mais direitos. Os direitos são iguais! Simplesmente agradeça por você ter a oportunidade de suprir mais necessidades da família.
3) Método do “bolo” familiar: nesta estratégia, não existe mais o dinheiro do marido nem o dinheiro da mulher. Agora todo o dinheiro entra para o “bolo” familiar. A renda da família se torna a somatória das rendas de cada um e assim o casal decide como dividir este dinheiro para os gastos e investimentos do mês. Para facilitar, pode ser criada uma conta conjunta e, assim, todos os pagamentos e retiradas são feitos através desta conta.
Estas não são as únicas estratégias existentes, você pode criar alguma que se adapte melhor à sua realidade. Perceba, porém, que todas elas dependem de uma conversa aberta entre o casal sobre dinheiro.
Depois de definida a estratégia, o 2º passo é a identificação dos objetivos de curto, médio e longo prazo. Embora muita gente ignore essa fase, é muito importante ter bem claro na mente do casal qual é o real motivo de todo o esforço que estão fazendo dia-a-dia. Pode ser conquistar a casa própria, fazer uma viagem todo ano, trocar de carro, dar uma boa educação aos filhos… Sem esta clareza, cada um no relacionamento pode estar criando expectativas diferentes e o resultado disso é sempre a frustração, muitas vezes colocando a culpa no outro. Para evitar esse resultado, portanto, não se esqueça de reservar uma parte dos ganhos de cada um para formar uma reserva para estes objetivos, sempre concordando entre os dois quais são eles.
Por último, o casal precisa combinar qual será a melhor maneira de “medir” a progressão dessa vida financeira a dois. Aí entra o Orçamento Doméstico, que nada mais é do que a organização das entradas e saídas colocada em prática. Mesmo sendo necessária a participação de ambos nesse processo, pode ser que um tenha mais facilidade que o outro e se torne o responsável por alimentar uma planilha, uma ferramenta web (como o MEU CONTROLE FINANCEIRO que o Finanças Femininas oferece) ou até um aplicativo no celular. O importante é conseguir ver a evolução mês a mês em direção àqueles objetivos que haviam sido traçados. Não está sendo no ritmo que gostariam? Novamente o papo aberto sobre dinheiro vai facilitar as correções de rumo entre vocês.
Todo esse processo pode ser facilitado com o acompanhamento de um Planejador Financeiro que irá motivar estas conversas sobre finanças, além de acrescentar conceitos mais “profissionais” sobre fluxo de caixa pessoal, investimentos, gestão de risco, tributação, etc…
Acostume-se a tratar essa questão da forma mais sincera possível, pois disso depende tornar o dinheiro um poderoso aliado para a conquista daquele “felizes para sempre” tão desejado.

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